Pedro Abreu e Lima, de 30 anos, é licenciado em Engenharia Civil pelo ISEP. Após uma positiva experiência no empreendedorismo, trabalha atualmente como Gestor de Produto de Ancoragens Químicas para a Austrália e Nova Zelândia, na Hilti.

Sydney é considerada por muitos como uma das cidades mais turísticas em todo o mundo. Célebre pela sua imensa multiculturalidade onde convivem diferentes etnias e religiões, mas também pela imponência da sua arquitetura, devido à fama de edifícios como a Ópera de Sydney, ou a Ponte da Baía de Sydney. Pedro Lima é natural de Lisboa, contudo mudou-se para a cidade australiana há cerca de dois anos, concretizando um dos seus maiores sonhos. “Sempre foi uma ambição que a minha carreira profissional passasse pela Austrália”, revela.

Na Hilti – uma das empresas de referência mundial no setor da construção –, o engenheiro português assume funções como gestor de produto de ancoragens químicas. Entre as suas responsabilidades contam-se, por exemplo, o lançamento de novos produtos, ao incluir planos de marketing, análise de mercado, planeamento logístico, ou o apoio ao Departamento de Engenharia. Satisfeito pelo estado atual da sua carreira, o percurso de Pedro Lima iniciou-se no ISEP enquanto estudante da Licenciatura em Engenharia Civil.

“Mais do que bases e conteúdo técnico, o Instituto foi importante para o meu desenvolvimento pessoal. A vertente mais prática faz-nos pensar diferente, meter mãos à obra e ser proactivo na abordagem aos problemas e obstáculos”, declara Pedro. Apesar dos muitos conhecimentos adquiridos no ISEP, e munido pelo desejo de mudança, decidiu tirar um Mestrado em Gestão. A confluência dos mundos da engenharia e da economia levaram o Alumnus ISEP a apostar no seu próprio projeto profissional – a Walk Around Porto. Na companhia de três amigos, disseminou um interessante conceito de visitas guiadas pela Invicta, em que os turistas eram conduzidos por locais em vez de profissionais da área.

Pedro recorda com saudades os seus tempos no ISEP, sobretudo os “almoços na esplanada do bar da aeISEP e dos cafés antes das aulas da tarde”. Do corpo docente também tem boas recordações: “Houve muitos professores que me marcaram muito positivamente enquanto estudante, nomeadamente Manuel Trigo, Paulo Guedes, Teresa Neto, entre outros. Já os colegas de curso, bem, esses são amigos para a vida!”

Satisfeito pelo seu percurso académico, a verdade é que agora a realidade é outra. De facto, uma realidade que seria difícil de experienciar em Portugal. “Estamos a trabalhar num projeto de infraestruturas rodoviárias no valor de 11 biliões de euros e numa torre com 300 metros de altura. Este tipo de projetos faz com que estejamos sempre na vanguarda da tecnologia e dos processos construtivos mais inovadores”, salienta Pedro Lima.

Com vontade de ficar pela Austrália mais uns anos, o engenheiro civil deixa um conselho a todos os estudantes do ISEP: “Durante esta fase da vossa vida [a académica], vão surgir distrações ao que é mais essencial – estudar. Claro que para passar às disciplinas é preciso estudar, mas o resto das experiências, como os amigos e as noitadas, também são importantes para serem vividas. Estudem, mas, acima de tudo, divirtam-se!”