No 3.º ano de Engenharia Química, Maria João Fernandes continua a mostrar muito entusiasmo pelo curso que escolheu, tal como na hora em que decidiu o seu futuro. Ou melhor, hoje está mais ciente das potencialidades da área que abraçou, bem como da casa que a acolheu – o ISEP. Natural de Moreira de Cónegos e extremamente extrovertida, a jovem deixa um conselho para todos aqueles que estão prestes a dar um importante passo na sua vida: “Não deem ouvidos a quem não diz que não há trabalho!”
-Porquê o ISEP?
Escolhi o ISEP por ser das melhores escolas de engenharia do País, proporcionando aos seus estudantes um ensino excecional e com uma forte componente prática. Outras razões que motivaram o meu ingresso foram a elevada taxa de inserção no mercado português e internacional e ainda a existência de infraestruturas capazes de garantir a melhor experiência académica, social e cultural.
-Quais os motivos que te levaram a apostar neste curso?
Engenharia Química é um ramo bastante abrangente. Um engenheiro químico cria técnicas de extração ou obtenção de matérias-primas, a sua utilização e transformação em produtos químicos e petroquímicos, como tintas, plásticos, têxteis e papel. Desenvolve produtos e equipamentos, além de pesquisar tecnologias e processos mais eficientes e menos agressivos para o meio ambiente. Projeta e dirige a construção e a montagem de fábricas e estações de tratamento de ‘lixos’ industriais. Por todos estes motivos, foi o curso que mais me despertou interesse na hora de decidir o meu futuro.
-O que mais te fascina na área?
Estar apta para trabalhar nas áreas de conceção e projeto e de desenvolvimento e otimização que conduzem à produção em grande escala de produtos químicos que lidamos quotidianamente. Ou então, desenvolver tecnologias mais limpas, pela minimização de consumo de recursos naturais, pela otimização energética e pela utilização de energias e matérias-primas renováveis. Há também a possibilidade de trabalho em indústrias alimentares, farmacêuticas e de valorização de produtos naturais.
-Engenharia Química está a corresponder às tuas expetativas? E o ISEP?
Sim, por completo. As unidades curriculares são bastante abrangentes, podendo assimilar conhecimento de várias áreas ligadas à engenharia química. Já o ISEP superou as minhas expetativas, aqui ganhei a minha segunda família. A compreensão e disponibilidade dos docentes é incrível, estão sempre prontos a ajudar.
-Como é viver e estudar no Porto?
É simplesmente fantástico. Viver numa das cidades mais bonitas do mundo, puder disfrutar de toda a beleza da Invicta e da simpatia das pessoas. O espírito nortenho leva à criação de amizades para a vida.
-Que factos têm marcado mais esta experiência?
O facto de viver com amigos, ter que ganhar a responsabilidade para ter a minha própria independência. Estar numa cidade que ao início era totalmente desconhecida e que fui explorando ao longo destes três anos. O espírito académico vivido no Porto tem sido também das coisas mais marcantes na minha passagem pelo Ensino Superior.
-Para finalizar, que conselhos gostarias de dar a quem está prestes a ingressar no Ensino Superior?
Não deem ouvidos a quem diz que não há trabalho. Quem é bom é bom! Oportunidades vão surgindo ao longo da vida e só têm que estar com o espírito aberto para as abraçar. Deem mais cultura ao nosso País e aprendam a cada dia mais e mais.