Desde muito cedo, Rebeca Leal aprendeu a multiplicar o seu tempo por inúmeras atividades como ballet clássico, dança contemporânea, formação de piano e orquestra. Como se não bastasse, apostou também em várias ações de voluntariado. Hoje em dia, a jovem dedica-se de corpo e alma ao curso de Licenciatura em Engenharia Informática. Apesar de não ter sido a sua primeira escolha, a qualidade dos docentes do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) conquistou-a.
-Porquê o ISEP?
Acabado o 12.º ano em Ciências e Tecnologias, e tendo decidido estudar Engenharia Informática, a minha primeira escolha foi outra e fiquei colocada na minha segunda opção. Entretanto, as aulas começaram e dei por mim a adorar o ambiente e métodos de trabalho utilizados no Departamento de Engenharia Informática do ISEP. Era tudo muito diferente daquilo que estava à espera, havia uma proximidade com os professores e união entre os estudantes com que não estava a contar.
-Quais os motivos que te levaram a apostar neste curso?
Inicialmente, o meu projeto era seguir Matemática Aplicada, apesar de tudo também sempre fui grande fã da lógica e pensamento racional desenvolvido nesta área. Pouco antes de abrirem as candidaturas de acesso ao Ensino Superior, dei por mim a querer seguir Matemática Aplicada à Computação. No entanto, e por conselho dos meus familiares, acabei por apostar em Engenharia Informática. Hoje, não me arrependo absolutamente nada.
-O que mais te fascina na área?
A Informática deu-me a conhecer uma enormidade de coisas das quais nunca me teria apercebido sozinha. Sendo esta uma área em crescimento, há muito espaço para a inovação e para as individualidades de cada um de nós. Todas as ideias são bem-vindas e devidamente trabalhadas, além disso as prospeções para o futuro são imensas. De certo modo, é uma área de grande liberdade e isso é algo que, sem dúvida, aprecio.
-A Licenciatura em Engenharia Informática está a corresponder às tuas expetativas? E o ISEP?
O curso obrigou-me a mudar muito em mim como estudante. Agora, trabalho mais em grupo e com um mindset diferente. Diria que deste ponto de vista ultrapassou, sim, as minhas expetativas. O ISEP em si surpreendeu-me bastante. É incrível a dedicação de alguns docentes, estudantes e grupos – como a Associação de Estudantes do ISEP ou o Núcleo de Estudantes de Informática – que trabalham diariamente para que cada um de nós tenha a melhor experiência possível.
-Como é viver e estudar no Porto?
Sem dúvida, das melhores experiências que eu poderia ter desejado. O Porto é uma cidade mágica, acolhedora e tem sido incrível vê-la a crescer. Todos os meses, descubro novos recantos. Tanto das minhas experiências de voluntariado como da minha vivência do dia-a-dia, posso dizer que quem põe os pés no Porto sai daqui apaixonado.
-Que factos têm marcado mais esta experiência?
Para alguém que sempre se envolveu muito em projetos extracurriculares, esta tem sido uma experiência fantástica. É muitíssimo interessante ver o envolvimento e dedicação dos estudantes a melhorar o seu próprio meio e o daqueles que os rodeiam. Os inúmeros eventos organizados de estudantes para estudantes a que já fui desde que entrei para o ISEP têm sido memoráveis.
-Para finalizar, que conselhos gostarias de dar a quem está prestes a ingressar no Ensino Superior?
Experimenta. Nunca te canses de experimentar, procura as pessoas, os cursos ou iniciativas que precisas e que te vão ajudar a atingir os teus objetivos. Experimenta envolver-te, experimenta pedir e dar ajuda, experimenta perguntar e experimenta responder. Não há nada melhor do que experimentar, não há nada a perder e imenso a ganhar!