Natural de Vale de Cambra, Filipa Santos Sousa cresceu rodeada pela Natureza. Inspirada pelos livros, formou-se em Jornalismo, tendo o seu percurso passado pelo jornal "A Bola", vindo mais tarde a integrar a equipa de Comunicação do ISEP. Destaca-se pela sua veia poética e tem um blogue, onde deambula pelos seus pensamentos - Crónicas de Utopia. Sonha em lançar obras literárias de autoria própria e, quem sabe, vingar numa carreira de escritora de sucesso.
- Quando entrou no ISEP? E como recorda esses tempos?
Entrei no ISEP, em 2016, e recordo esses tempos com alguma nostalgia à mistura. Na altura, esta oportunidade surgiu como uma ‘lufada de ar fresco’ na minha vida profissional, representando mais um grande desafio a todos os níveis.
- O que mais a fascina naquilo que faz?
A possibilidade de dar a conhecer os muitos e bons trabalhos realizados no seio da comunidade ISEP. Desde estudantes a grupos de investigação, o valor científico e académico que esta ‘casa’ apresenta é imenso. Neste contexto, faz todo o sentido que sejam movidos esforços, com o objetivo de disseminar eficazmente projetos que, além de elevarem a marca ISEP, contribuem também para a melhoria das condições da sociedade.
- Quer partilhar algum episódio caricato passado no ISEP?
Tenho vários, contudo prefiro guardá-los para mim.
- Qual a receita para lidar com a azáfama do quotidiano?
Azáfama do quotidiano? Eu diria que não há nenhuma receita secreta, ou que seja igual para todos. Cada um tem uma maneira diferente de pensar e de agir, pelo que a minha forma de organização pode muito bem funcionar comigo, porém aos olhos de outra pessoa parecer insuficiente. Mesmo assim, é importante termos a noção que não podemos dar sempre 200%. Convém percebermos os nossos limites e não exigirmos demasiado, ao ponto de ficarmos bloqueados com o stress. A dica será sempre muito amor próprio e empenho em tudo aquilo que façam, tanto a nível profissional como pessoal.
- Qual o segredo para o sucesso?
Não ter medo de arriscar! Parece cliché, talvez. No entanto, o tempo é curto e não espera por nós. Se ficarmos à espera que as conquistas cheguem, creio que dificilmente sairemos do lugar. Temos que lutar por aquilo que é melhor, pelos nossos sonhos e, sobretudo, não duvidarmos nunca do nosso valor. O mercado é competitivo, mas temos que estar cientes das nossas capacidades, pelo contrário será difícil encontrar um lugar ao sol. Se duvidar de mim, quem vai acreditar?
- Que aspetos diferenciam o ISEP?
Os aspetos que diferenciam o ISEP doutras instituições são vários. Em primeiro, trata-se de um lugar de ensino e aprendizagem com características únicas, onde a história, o presente e o futuro andam praticamente de mãos dadas. Além disso, a relação entre o corpo docente e discente distingue-se, claramente, pela sua proximidade. Em paralelo, há todo um lado muito ‘humano’ que envolve a comunidade, algo que é raro nos dias de hoje.
- Qual o melhor canto e recanto desta casa?
O Gabinete de Design e Multimédia e o Bar da Dona Aurora, no edifício E!
- Uma ideia para crescermos mais?
É necessária uma maior envolvência dos grupos de investigação e de toda a comunidade ISEP, no geral, tendo em vista a potencialização da ‘prata da casa’.
- Houve algum membro do ISEP que a tivesse marcado? Porquê?
Fácil, muito fácil! O Eng. Roque e os meus colegas do Gabinete de Design: Jaime, Joel e Óscar!
A rubrica SOMOS ISEP pretende dar a conhecer alguns dos rostos que integram a nossa comunidade. Sendo muito mais do que uma instituição de Ensino Superior, o ISEP é também uma segunda casa para milhares de pessoas. Estudantes, docentes e colaboradores enriquecem diariamente o Instituto. Este espaço destina-se, assim, a cada um dos membros da família ISEP.
