O Programa SWitCH, organizado pelo ISEP, em conjunto com a associação empresarial Porto Tech Hub, está a aceitar inscrições para o próximo ano letivo. A primeira fase decorre até ao dia 9 de julho, já a segunda realiza-se entre 14 de agosto e 18 de setembro. No total, são 60 as vagas disponíveis, divididas por duas turmas distintas.
Trata-se de um programa de formação inovador desenvolvido com dois objetivos: requalificar licenciados de diversas formações base, com interesse em integrar a área das Tecnologias da Informação (TI), e dar resposta à grande procura de recursos qualificados por parte das empresas. Esta é a segunda edição do programa que se afirma como uma ajuda no combate ao desemprego e ao emprego precário, através da conversão de profissionais para a área de TI, onde existem excelentes perspetivas de carreira.
O SWitCH tem uma componente letiva com a duração de nove meses (Pós-graduação em Desenvolvimento de Software – 60 ECTS), com um estágio remunerado de 12 meses no final do mesmo, numa das 14 empresas tecnológicas do Porto associadas da Porto Tech Hub. Não requer conhecimentos prévios de programação.
O curso tem um formato único a nível nacional, combinando Project-Based Learning com metodologias ágeis de desenvolvimento em equipa (scrum), envolvendo também profissionais das empresas do Porto Tech Hub nas atividades letivas.
“A eficácia desta abordagem inovadora e intensiva ficou bem patente na primeira edição, tendo sido possível, no curto espaço de tempo de dois semestres, dotar estudantes sem conhecimentos prévios de programação de competências sérias de desenvolvimento full stack, desde desenvolvimento de backend orientado ao objeto em Java usando Domain-driven Design [DDD] e Spring Boot ao desenvolvimento de aplicações web em ReactJS e Redux. Tudo isto aplicando scrum com sprints quinzenais e uma abordagem test-driven com integração contínua (CI) com deployment automático em dockers”, comenta Ângelo Martins, docente do ISEP e coordenador do curso.
À semelhança do ano anterior, o curso tem o custo de 2850 euros, sendo que existe a garantia de um estágio remunerado a partir de setembro de 2019. Os estudantes da primeira edição encontram-se no final da componente letiva e serão brevemente integrados nestes estágios em empresas como, por exemplo, Critical Software, Critical Manufacturing, Blip, Fabamaq, Armis, IT Sector, Present Technologies, Codigree, Farfetch e I2S.