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SOMOS ISEP: Gustavo Pinto
12-06-2018

De estudante a trabalhador, Gustavo Pinto ‘veste a camisola’ do ISEP há mais de 20 anos, onde passa a maior parte do tempo no Departamento de Engenharia Mecânica. Dedica-se à prática de diversas atividades e segue à letra uma das frases de Charlie Chaplin, um dos seus ídolos: “A persistência é o caminho para o êxito.” De facto, a vontade de aprender e ensinar é algo que o fascina. Mas, para isso, sublinha que é preciso respeitar todas as pessoas. ISEP numa palavra? “Vida”, responde.

- Quando entrou no ISEP? E como recorda esses tempos?

Entrei como estudante em 1996 e assinei o primeiro contrato com o ISEP em 2001. Quando era estudante as instalações eram muito diferentes das atuais. Em 22 anos, o ISEP evoluiu muito. Não há dúvida de que somos uma instituição de Ensino Superior com condições fantásticas para formar engenheiros.

- O que mais o fascina naquilo que faz?

Ser criativo nas minhas funções para ultrapassar os obstáculos que vão surgindo nas tarefas diárias. A necessidade aguça o engenho. Nestes 18 anos, a minha experiência profissional divide-se em encarregado de trabalhos, técnico superior, professor do Ensino Secundário, formador, orientador e coorientador de estágio, docente do Ensino Superior, investigador e estudante. Estas atividades têm em comum a possibilidade de aprender e ensinar que é, sem dúvida, o que mais me fascina.

- Quer partilhar algum episódio caricato passado no ISEP?

Reparei que os estudantes que entram agora para o ISEP ainda não eram nascidos quando eu entrei como estudante nesta casa, em 1996.

- Qual a receita para lidar com a azáfama do quotidiano?

Com organização, planeamento, persistência e alguma paciência é possível ser competente.

- Qual o segredo para o sucesso?

Pertencer a uma boa equipa. Sozinho é muito mais difícil. Gostar daquilo que se faz. Respeitar as outras pessoas. Querer aprender e ter disponibilidade para ouvir os outros. No fundo, mostrar a todos que são importantes.

- Que aspetos diferenciam o ISEP?

Mais do que os bens materiais, sem dúvida, os recursos humanos (todos somos importantes).

- Qual o melhor canto e recanto desta casa?

O Departamento de Engenharia Mecânica. Afinal, são 22 anos de convivência neste Departamento: primeiro como estudante e agora como trabalhador.

- Uma ideia para crescermos mais?

Associando a parte prática à imagem de marca do ISEP, uniformizar o funcionamento dos laboratórios assim como a imagem dos mesmos. Seria importante como estratégia de crescimento, sem dúvida. Falo, por exemplo, na segurança, nos meios de comunicação, na aplicação das novas tecnologias e no desenvolvimento de equipamentos didáticos para os laboratórios.

- Houve algum membro do ISEP que o tivesse marcado? Porquê? 

Tive muitos professores e colegas que serviram de modelo para o crescimento do meu carácter. Poderia falar em cinco ou seis pessoas com as quais me identifico, pela forma empenhada como desempenham as suas funções. No entanto, o engenheiro Paulo Fernandes foi uma pessoa marcante. Infelizmente, deixou-nos muito cedo, mas foi uma das pessoas com quem mais gostei de trabalhar. Pessoa íntegra, dedicado à sua profissão e, acima de tudo, sempre muito cordial, com uma educação fantástica, sempre disponível para ouvir e ajudar o próximo.  

rubrica SOMOS ISEP pretende dar a conhecer alguns dos rostos que integram a nossa comunidade. Sendo muito mais do que uma instituição de Ensino Superior, o ISEP é também uma segunda casa para milhares de pessoas. Estudantes, docentes e colaboradores enriquecem diariamente o Instituto. Este novo espaço destina-se, assim, a cada um dos membros da família ISEP.