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Engenharia 12.0: Engenharia de Sistemas
28-07-2017

A Licenciatura em Engenharia de Sistemas (LES) do ISEP foi desenhada em parceria com a Associação Empresarial de Portugal e segue as boas práticas internacionais do modelo do CDIO, privilegiando a capacidade de conceber, desenvolver, implementar e operar. Uma das mais-valias do curso reside na sua multidisciplinariedade, facto que abre portas a uma variedade crescente de possíveis saídas profissionais. “Disponibilidade para aprender, curiosidade, espírito de iniciativa, motivação e vontade de trabalhar, é tudo o que precisas para vires a ser um Engenheiro com ‘E maiúscula’!”, é o conselho da diretora da LES, Maria Teresa Costa.

-Porque é que os estudantes de engenharia e tecnologia devem escolher o ISEP?

São vários os motivos pelos quais os jovens candidatos ao Ensino Superior podem e devem escolher o ISEP. O prestígio da instituição, a oferta formativa certificada (12 dos nossos cursos têm o selo de qualidade europeia Eur-Ace) e a própria dinâmica do Instituto são alguns dos pontos-chave para uma escolha consciente e segura. Escolher ISEP é escolher uma instituição reconhecida a nível nacional e internacional, é uma escolha com futuro!

-A Licenciatura em Engenharia de Sistemas é uma excelente opção. Quais as suas principais mais-valias?

A multidisciplinaridade associada a uma estrutura curricular que promove o desenvolvimento de competências transversais, numa escola como o ISEP, possibilita que os estudantes adquiram capacidades de trabalho, de aprendizagem, de sentido crítico, essenciais para um mercado de trabalho cada vez mais exigente e flexível. A forte componente de matemáticas aplicadas e métodos de apoio à decisão, em conjunto com a capacidade de desenvolver aplicações informáticas e o contacto alargado com temas da gestão, dota os futuros licenciados de ferramentas fundamentais para se afirmarem no mercado de trabalho. O lançamento de um desafio de engenharia, em cada semestre letivo, onde os estudantes são incentivados a pensar, a analisar abordagens de resolução, a implementar, a medir resultados, sempre em trabalho de equipa e com o apoio dos docentes, permite-lhes aliar a teoria à prática de uma forma que se tem revelado muito eficaz. Ao mesmo tempo, promove-se assim o desenvolvimento das competências transversais, ou seja, das chamadas soft skills. Outra mais-valia passa pela existência de um estágio curricular obrigatório no último semestre do curso, facto que facilita a inserção no mercado de trabalho. Tudo isto abre aos licenciados em Engenharia de Sistemas um conjunto alargado de hipótese de futuro quer profissional, quer académico. São vários os Mestrados que têm recebido estudantes de Engenharia de Sistemas e onde estes têm mostrado ter o maior sucesso, dentro e fora do ISEP.

-O que podem os estudantes esperar por parte do corpo docente do ISEP?

Os estudantes que optarem por Engenharia de Sistemas poderão estarem certos de encontrar um corpo docente empenhado na atividade de lecionar, mas não só… Os professores do ISEP asseguram também o devido apoio em tarefas de investigação e desenvolvimento, gestão institucional e intervenção social.

-A engenharia é uma área com forte empregabilidade. Que saídas profissionais os estudantes podem adotar?

As saídas profissionais na área de Engenharia de Sistemas são múltiplas, dada a multidisciplinariedade do curso. De facto, estão sempre a aparecer novas oportunidades, visto que a ‘juventude’ do curso só agora começa a ganhar o seu espaço no mercado de trabalho nacional. Note-se também que sendo esta uma Licenciatura versátil, a área de realização do estágio curricular pode ser escolhida pelos estudantes de acordo com as suas competências e apetências pessoais, sendo habitual um formando ir descobrindo ao longo do seu percurso académico aquilo de que mais gosta e onde se vê a trabalhar no futuro. De salientar ainda que grande parte dos estudantes são convidados, no final do seu estágio curricular, a permanecer nas empresas com estágio profissional ou contrato de trabalho, dado o seu desempenho.

- Há parcerias com empresas de renome? Se sim, quais?

Todos os anos, são várias as empresas que acolhem os finalistas de Engenharia de Sistemas no âmbito da realização dos estágios curriculares. Os números falam por si, dado que de ano para ano vai aumentando a quantidade e diversidade dos estágios efetuados. Tal cenário verifica-se não apenas nas empresas com as quais já temos parcerias estabelecidas, que chegam a duplicar as ofertas, mas também em novas empresas. O curso trabalha diretamente com nomes conceituados do meio empresarial, como por exemplo: várias empresas do grupo NORS; filiais do grupo Salvador Caetano; EFACEC; ITSector; entre muitas outras.

- Com este curso os estudantes têm acesso a oportunidades de internacionalização?

Sim, claro. A promoção da internacionalização é uma das estratégias do ISEP. Neste contexto, a multidisciplinariedade do curso facilita quer a escolha da instituição, quer a definição de um percurso académico personalizado e ajustado ao perfil do estudante. Para além disso, há também a possibilidade de realização do estágio curricular obrigatório em empresa, ou organização, fora de Portugal, o que já aconteceu.

- Para rematar, que conselhos gostaria de dar a quem está prestes a ingressar no Ensino Superior?

Disponibilidade para aprender, curiosidade, espírito de iniciativa, motivação e vontade de trabalhar, é tudo o que precisas para vires a ser um Engenheiro com “E grande”. Hoje, mais do que ontem, a par com as competências técnicas que qualquer curso do ISEP te dá, são estas as competências mais valorizadas pelos empregadores e que vão fazer a diferença no teu CV.

BI DA DIRETORA DE CURSO

Maria Teresa Costa nasceu em Lisboa, é licenciada em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, recebeu o grau de Mestre em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa e o grau de Doutor em Ciências de Engenharia, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Exerce funções docentes no Instituto Superior de Engenharia, desde 1997. Ocupa o cargo de Diretor de Curso de Engenharia de Sistemas desde 2012.