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Novos Desafios para a Engenharia: Engenharia como Património Turístico
24-02-2016
Novos Desafios para a Engenharia: Engenharia como Património Turístico

O presidente da Região Norte da Ordem dos Engenheiros (OERN), Fernando Almeida Santos, vai marcar presença na 4.ª conferência do ciclo “Engenharia em Movimento”, a decorrer no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), no próximo dia 3 de março. O evento “A Engenharia como Motor do Turismo” apresenta um painel diversificado e constituído por personalidades de destaque nas áreas em debate. O principal objetivo assenta no debate sobre as potencialidades e os desafios que se perspetivam nos tempos vindouros em ambos os setores.

Todos estamos cientes da importância dos profissionais e da área da Engenharia para o desenvolvimento tecnológico, económico e social do País. Todavia, nos últimos anos, temos assistido a uma quebra no investimento público e privado, cenário com consequências negativas para a evolução do setor. Existe, então, uma necessidade de apostar em novos caminhos e soluções. Com o NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020) vislumbram-se alguns estímulos no que concerne, particularmente, à reabilitação urbana. Neste domínio, são expectáveis a aplicação de verbas, por exemplo, em projetos vocacionados para a sustentabilidade do Turismo.

O contexto, supramencionado, serve para nota de introdução à atualidade e para que se perceba que a Engenharia e o Turismo podem andar de ‘mãos dadas’. “Novos Desafios para a Engenharia: Engenharia como Património Turístico” é o tema central do discurso que Fernando Almeida Santos vai trazer até nós. Que novas oportunidades e constrangimentos se avizinham? Como pode a engenharia tornar-se sinónimo de valor cultural? Estas são apenas algumas das questões que se levantam. E ninguém melhor que o presidente da OERN para as responder.

De facto, há em Portugal casos irredutíveis de perfeitas e sincrónicas sinergias arquitetónicas, turísticas e de engenharia como, por exemplo, o Estádio AXA ou Estádio Municipal de Braga e a Igreja da Santíssima Trindade de Fátima. Projetado pelo célebre arquiteto Eduardo Souto Moura (vencedor do Prémio Pritzker 2011) e pelo engenheiro Rui Furtado, o edifício que serve de casa ao SC Braga assume-se como uma obra ímpar. Com capacidade para mais de 30 mil lugares, e com apenas duas bancadas, este é considerado um dos estádios mais belos e originais do mundo, gerando, inclusive, referências na imprensa internacional; refira-se, também, o facto de ter conquistado, por duas vezes, o Prémio Secil (em arquitetura e engenharia civil). Por sua vez, a Igreja da Santíssima Trindade representa uma outra vertente do turismo, nomeadamente a religiosa, mas serve para ilustrar aquilo que a engenharia é capaz de fazer: um edifício único e merecedor do Prémio Outsanding Structure.

“A Engenharia como Motor do Turismo” pretende, assim, relançar um olhar diferente e qualificado sobre as duas áreas contando ainda, para isso, com as intervenções de outros oradores-convidados: Ana Mendes Godinho (Secretária de Estado do Turismo), Luís Pedro Silva (arquiteto) e Mário Ferreira (CEO DouroAzul). A entrada para o evento, a realizar-se no Auditório Magno do ISEP, é gratuita.

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