Outro

IMPACTO DA INFILTRAÇÃO E AFLUÊNCIA DE ÁGUAS PLUVIAIS NA REDE DE SANEAMENTO
23-08-2011

Susana Barreto defendeu recentemente o projecto “Impacto da Infiltração e Afluência de Águas Pluviais na Rede de Saneamento”, no âmbito do mestrado em Tecnologia e Gestão das Construção. Primando pela orientação prática e aplicabilidade, o projecto foi considerado de interesse para a Águas de Gondomar, pelo seu enquadramento nos objectivos estratégicos e pela sua forte componente ambiental.

A afluência de caudais excedentes aos sistemas de saneamento provoca a redução da eficiência nas ETAR, inundações urbanas, aumento dos custos de operação e manutenção e a deterioração das infra-estruturas, com o consequente aumento do risco ambiental para os meios receptores.

Aproveitando a existência de contribuições significativas de águas de infiltração e de águas pluviais nas redes de drenagem de águas residuais urbanas, “Impacto da Infiltração e Afluência de Águas Pluviais na Rede de Saneamento” reporta ao projecto de estágio realizado ao abrigo do protocolo entre o ISEP e a empresa Águas de Gondomar, S.A. – empresa concessionária do sistema municipal de captação, tratamento e distribuição de água e de recolha e tratamento de águas residuais gondomarense desde 2002.

Em consonância, o trabalho desenvolvido teve como objectivos avaliar o impacto da infiltração e afluência de águas pluviais na rede de saneamento e promover a sistematização das acções a tomar na resolução dos problemas. Em termos específicos, visou a quantificação dos caudais excedentes, a identificação dos subsistemas críticos e a apresentação de técnicas de detecção e reparação.

Em termos de perspectivas futuras, abre caminho à implementação das acções definidas para os subsistemas prioritários; a implementação da metodologia de controlo e acompanhamento dos caudais; e a quantificação dos impactos económicos da redução de infiltrações e afluência de águas pluviais.

A engenheira civil tornou-se na primeira mestre do curso do Departamento de Engenharia do Civil (DEC), tendo sido avaliada com a classificação final de 17 valores. «Um trabalho brilhante», segundo Rui Camposinhos, docente do DEC e presidente do júri da prova.

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