Gestão

Tornar a instituição ainda mais forte
04-04-2018
Tornar a instituição ainda mais forte

“Tudo farei para tornar esta instituição ainda mais forte em Portugal e no estrangeiro” foi uma das frases fortes do discurso da Presidente do ISEP, Maria João Viamonte, no âmbito da cerimónia da tomada de posse, que decorreu quarta-feira (dia 4 de abril), pelas 15 horas, no Auditório Magno do Centro de Congressos, do ISEP.

Os novos órgãos de gestão do Instituto para o quadriénio de 2018-2022 assumiram o compromisso solene de elevar ainda mais o nome do ISEP, perante uma plateia cheia, com representantes dos corpos docente e discente, membros de entidades públicas, empresas e outras instituições de ensino superior.

“As minhas primeiras palavras são de agradecimento reconhecido, tanto institucional como pessoal, pela vossa presença nesta cerimónia tão relevante para o Instituto Superior de Engenharia do Porto, instituição que conta já com 166 anos. Há 21 anos, quando ingressei no ISEP como docente do Departamento de Engenharia Informática e como investigadora, estava longe de imaginar que algum dia iria presidir esta prestigiada Instituição. Só recentemente, no final do período de 8 anos como Vice-Presidente do Conselho Técnico-científico é que senti o apelo por ter um papel mais ativo”, afirmou Maria João Viamonte, que pretende contribuir para que o ISEP realize a sua missão de “transmitir conhecimento aos estudantes, ajudá-los a serem confiantes, empreendedores e a competirem com os melhores”.   

Entre alguns dos objetivos enunciados, referiu o que o ISEP irá participar ativamente no combate a “dois problemas graves que afetam Portugal”, a desigualdade social, porque “o ensino é a melhor ferramenta conhecida no combate da pobreza”, e o desemprego jovem, porque “apesar do enorme esforço e resultados do sistema de ensino português, algo tem falhado, ou do lado do ensino ou do lado da economia, para que tantos jovens, formados no ensino superior, não estejam a criar riqueza através do seu conhecimento. Ou que muitos outros, que já não contam para as nossas estatísticas, estejam a explorar o seu conhecimento, adquirido em Portugal, em prol de outros países”. Acrescentou que para inverter esta situação é necessário um esforço conjunto do ensino, da sociedade, das empresas, dos organismos públicos e dos decisores políticos. “Só um esforço coletivo e alinhado pode contribuir para explorar o enorme potencial do capital humano que existe em Portugal neste momento”, destaca.

Na equipa de Maria João Viamonte constam como Vice-presidentes os docentes António Vega y de la Fuente, Olga Paiva, Roque Brandão e Ana Almeida como vice-presidente do Conselho Técnico-científico. No decorrer da cerimónia assinalou-se também a despedida do Prof. Doutor João Rocha, que durante 11 anos esteve à frente do Instituto, com uma ovação em pé.