Durante quatro anos, José Carlos Quadrado representou o ISEP em todo o mundo. Chegou mesmo a bater um recorde pessoal com um total de 12 voos em quatro dias. Assim sendo, não é de estranhar que o canto preferido da ‘casa’ seja o seu gabinete. Apesar da constante azáfama do quotidiano laboral, mostra-se orgulhoso por integrar a equipa de órgãos de Gestão do Instituto e, sobretudo, por assumir a ‘pasta’ da internacionalização. Em jeito de antecipação, deixa um conselho: “Atrair estudantes e investigadores internacionais, que possibilitem um crescimento sustentável”.
- Quando entrou no ISEP? E como recorda esses tempos?
Entrei no ISEP em maio de 2014. Naturalmente, recordo esse dia de uma forma muito agradável, pelo desafio de me juntar a uma equipa que aposta, entre outros aspetos, no incremento da internacionalização.
- O que mais o fascina naquilo que faz?
É o contacto com pessoas de todo o mundo e a possibilidade de mostrar aquilo que é Portugal, bem como a engenharia e, claro, o ISEP.
- Quer partilhar algum episódio mais caricato passado no ISEP?
Numa altura, decidimos construir um mapa mundo feito em corda no relvado… então, a corda foi retirada e ficou enredada… foram necessários muitos estudantes e engenheiros para desembaraçar a corda. Foi um esforço colaborativo interessante, o qual nunca mais me esqueci.
- Qual a receita para lidar com a azáfama do quotidiano?
A minha função é representar o ISEP em todo o mundo e, portanto, o meu quotidiano diz respeito a uma azáfama que corresponde a saltar de avião em avião. O meu recorde foi de 12 em quatro dias. Posto isto, não sei muito bem qual é a receita, visto que nem consigo dar-me conta de que o tempo passa.
- Qual o segredo para o sucesso?
A capacidade de inovar, planear e crescer é o segredo do sucesso, mas sempre tentando ser diferente.
- Que aspetos diferenciam o ISEP?
O ISEP é uma instituição que está apostada no crescimento e consolidação da engenharia no nosso País, tendo em conta aquilo que é a realidade da engenharia. No ISEP o sentimento é de que muito do que se faz é o melhor para a sociedade.
- Qual o melhor canto e recanto desta casa?
O meu gabinete que, além de ser um sítio pacato, não é um sítio onde esteja muitas vezes, devido aos ‘ossos do ofício’.
- Uma ideia para crescermos mais?
Por motivos demográficos Portugal está a envelhecer, assim sendo a única hipótese de crescimento é através da internacionalização, atraindo estudantes e investigadores de todo o mundo. A ideia é que fomentem não só a diversidade de saberes culturais, mas também possibilitem um crescimento sustentável e aberto.
- Houve algum membro do ISEP que o tivesse marcado? Porquê?
A pessoa que mais me marca é o Presidente, que tem uma visão que me parece espantosa sobre aquilo que pode ser a gestão do Ensino Superior. Além disso, tem uma dedicação a 200 por cento à instituição e estou muito orgulhoso por integrar uma equipa liderada por ele.
A rubrica SOMOS ISEP pretende dar a conhecer alguns dos rostos que integram a nossa comunidade. Sendo muito mais do que uma instituição de Ensino Superior, o ISEP é também uma segunda casa para milhares de pessoas. Estudantes, docentes e colaboradores enriquecem diariamente o Instituto. Este novo espaço destina-se, assim, a cada um dos membros da família ISEP.