Diana, tem 27 anos e é de Viana do Castelo. Chegou ao Porto para estudar Ciências da Comunicação mas percebeu, rapidamente, que o setor das Tecnologias da Informação é um dos mais desafiantes, inspiradores e gratificantes dos dias de hoje. Conheceu o SWitCH através de um ex-aluno do ISEP e decidiu arriscar. Acredita que a comunicação é um campo transversal a todas as áreas e, por isso será uma mais valia para a nova carreira enquanto Engenheira. Se pudesse, acabava com a discriminação: "Todas as pessoas deveriam ter as mesmas oportunidades e ser tratadas com dignidade".
- Quando é que decidiste entrar no mundo da engenharia? Quando é que te deu o click?
Alguns anos depois de acabar o curso, quando estava a trabalhar em marketing digital, comecei a ter mais contacto com esta área e, depois de explorar um pouco mais, percebi que tinha mais a ver comigo. Tentei aprender algumas coisas em casa, através de tutoriais e cursos online, mas era difícil conjugar o trabalho com o estudo. Foi então que decidi que me queria dedicar inteiramente a esta área. Comecei à procura de cursos e acabei por descobrir o SWitCH.
- E porquê o SWitCH?
O SWitCH chamou-me a atenção por ser relativamente curto e com uma forte componente prática. Para além disso, garante acesso direto ao mercado de trabalho, pois é complementado por um estágio numa das empresas da Porto Tech Hub. Um dos aspetos que mais me cativa é o facto de me permitir contactar com uma área tão versátil, possível de conciliar com diversas indústrias e setores, desde medicina, saúde, transportes, serviços financeiros, educação, direito e, até, agricultura. As possibilidades são infinitas!
- Qual está a ser o maior desafio até agora nesta mudança de área?
As sprint reviews, onde apresentamos todo o trabalho que foi desenvolvido ao longo de duas semanas e recebemos feedback dos docentes e de Product Owners de várias empresas. Para além disso, todos os dias encontro novos desafios, seja aplicar “código limpo”, testar software, aplicar padrões ou seguir boas práticas.
- Consideras que a tua primeira formação em comunicação vai-te dar boas bases para um futuro promissor em engenharia?
Sim, sem dúvida. Graças à minha formação em comunicação tive oportunidade de desenvolver várias soft skills que são fundamentais para ter sucesso nesta área: criatividade, autonomia, resolução de problemas, trabalho em equipa e gestão do tempo.
- E qual o segredo para o sucesso?
É preciso muita determinação e não desistir quando surge o primeiro contratempo. E, para quem está a começar a aprender desenvolvimento de software, estes contratempos teimam em aparecer todos os dias. É preciso praticar muito e perceber que falhar faz parte do processo de aprendizagem.
- Que conselho gostavas de deixar a quem está a pensar mudar de área, mas tem receio da adaptação?
Recomendo que tente reunir o máximo de informação sobre a carreira que pretende iniciar. A melhor maneira de o fazer talvez seja falar com profissionais da área sobre as tarefas a desempenhar, quais as características que os empregadores procuram e como funciona o mercado de trabalho. Nunca temos 100% de certeza que a escolha de mudar de área é a mais acertada, mas quanto mais preparados e informados estivermos, mais seguros nos sentimos de que estamos a tomar a decisão certa.
