Outro

De pequenino é que se... descobre a Química!
06-05-2019

Daniel Pais Dionísio é já um pequeno cientista. Com apenas 11 anos, decidiu concretizar mais uma das suas experiências químicas e, sem querer, descobriu como produzir o azul da Prússia, pensando que tinha descoberto uma nova cor, a que decidiu dar o nome de euripópio.

Depois de contactada pelo Ciência Viva, a docente investigadora Cristina Delerue-Matos convidou o Daniel a ter um dia diferente no Laboratório de Engenharia Química do ISEP para incentivar o seu espírito curioso e aventureiro.

Aluno do 7.º ano da Escola Básica Vasco Santana, na Ramada (Odivelas), teve aqui a oportunidade de replicar a experiência que o levou a encontrar o euripópio: ao misturar uma solução de água, sulfato de amónio ferroso, ferrocianeto de potássio, uma tonalidade concentrada da cor azul, a uma solução de água, detergente em pó e o interior do caroço de cereja, obteve um roxo quase preto que, em contacto com a luz, se tornava num verde tropa.

Durante este dia, o jovem teve também pequenas formações em que se mostrou como funcionam os stiks luminosos e se explicou a fluorescência e a quimioluminescência. Daniel aprendeu também como é que a cor pode permitir determinar a capacidade antioxidante de bebidas, efetuou uma cromatografia em papel para separar a mistura de cores e visitou os laboratórios de cromatografia do GRAQ.

Ao Daniel e a todos os jovens que começam a dar os seus primeiros passos na ciência, deixamos a frase dita por Carla Lourenço, da Unidade de Cultura Científica, Outreach e Programação da Ciência Viva:

“A Ciência faz-se precisamente de acasos, descobertas inesperadas e resultados que correm menos bem, mas essa não é razão para desistir!” e, reforçamos até, que é dos erros que surge a verdadeira aprendizagem e conhecimento, que nos poderá dar acesso a novas descobertas.