Natural de Castelo Branco, Rui Brito foi estudante no ISEP e agora dá aulas na instituição que o viu formar-se engenheiro, na área de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. Adora aquilo que faz e, em paralelo, pratica diversas atividades desportivas, como ciclismo ou BTT, entre outras. No seu entender, a pergunta “ISEP numa palavra?” tem uma resposta óbvia e perene: “Engenharia.”
- Quando entrou no ISEP? E como recorda esses tempos?
Entrei no ISEP, em 1982, como estudante de Engenharia Eletrotécnica e Computadores. Foi a altura em que saí da minha zona de conforto, a casa dos meus pais, para não mais voltar. Foi altura de tomar consciência do esforço que os meus pais estavam a fazer para me manter a estudar longe de casa, o que me fez encarar os estudos com enorme responsabilidade e dedicação. Foi altura de crescer e de fazer grandes amizades.
- O que mais o fascina naquilo que faz?
Ser agradavelmente surpreendido pelos estudantes. Ouvir muitas vezes: “Agora é que eu percebi para que é que serve aquela matéria que andei a estudar, no ano passado”.
- Quer partilhar algum episódio caricato passado no ISEP?
Recordo-me de diversas situações, especialmente, nas aulas práticas de Eletrónica de Potência.
- Qual a receita para lidar com a azáfama do quotidiano?
Planear as coisas antes de agir e praticar desporto.
- Qual o segredo para o sucesso?
Fazer o que se gosta e muito trabalho.
- Que aspetos diferenciam o ISEP?
O capital humano, bem como a oferta formativa em regime pós-laboral.
- Qual o melhor canto e recanto desta casa?
O meu gabinete é a minha zona de conforto e onde tenho até um minilaboratório. Depois, há também o laboratório de Controlo de Potência, onde tento ter as melhores condições para mim e para os meus estudantes.
- Uma ideia para crescermos mais?
Partilhar conhecimento com os colegas docentes e com os estudantes, em sessões técnicas com a duração máxima de uma hora, fora do contexto das aulas. Qualquer um pode ser orador. Qualquer um pode participar. Os temas seriam anunciados previamente e não seria necessário fazer inscrição para participar.
- Houve algum membro do ISEP que o tivesse marcado? Porquê?
O Eng. João Paulo Batista foi provavelmente o Professor que mais me marcou. Foi um prazer aprender com ele (Automação / Sistemas Digitais).
A rubrica SOMOS ISEP pretende dar a conhecer alguns dos rostos que integram a nossa comunidade. Sendo muito mais do que uma instituição de Ensino Superior, o ISEP é também uma segunda casa para milhares de pessoas. Estudantes, docentes e colaboradores enriquecem diariamente o Instituto. Este espaço destina-se, assim, a cada um dos membros da família ISEP.