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EMPREENDEDORES ISEP: MIGUEL GOMES ROCHA
23-04-2013

Miguel Rocha apresenta a M. G. Rocha – Engenharia e Construções e algumas opiniões sobre o empreendedorismo. Este diplomado em Engenharia Civil pelo ISEP criou uma empresa de obras públicas, infraestruturas, urbanizações, movimento de terras, construção civil e conservação/reabilitação.
Conheça o mais recente exemplo de empreendedores ISEP.

MIGUEL GOMES ROCHA
Licenciado em Engenharia Civil (2007)
Fundador e sócio-gerente da M. G. Rocha – Engenharia e Construções

1. Como surgiu a ideia de criar a empresa?
A ideia surgiu depois de trabalhar vários anos numa empresa de família e da vontade de dar seguimento ao trabalho realizado.

2. Quais foram os fatores críticos para este caminho?
Afastamento da direção da empresa anterior e o volume de negócios em curso.

3. Qual é o elemento diferenciador do seu negócio?
Capacidade de perspetiva fora do habitual, num sector demasiado conservador.

4. Existe uma relação entre a engenharia e o empreendedorismo?
A engenharia, a meu ver, é a base da inovação e do empreendedorismo.
Podemos ser engenheiros sem sermos empreendedores ou inovadores, mas um bom empreendedor/inovador tem a arte do engenho como um bom engenheiro.

5. Existe uma cultura empreendedora em Portugal?
Não existe. Está a crescer, felizmente. Já existem vários exemplos de ideias inovadoras que se traduziram em negócios e em lucros.

6. O empreendedorismo e a inovação tecnológica são fatores-chave para o sucesso da economia portuguesa?
Sim, não existe outro caminho.

7. Ser empreendedor é um fator inato ou uma competência que se desenvolve?
Ser empreendedor é uma competência que se desenvolve. Daí a crescente cultura nesta direção. Em termos de desenvolvimento deste tipo de competências, elas deveriam ser parte da nossa cultura desde a infância. As escolas desde a primária têm um papel fundamental.

8. Qual é o papel das instituições de ensino superior neste processo?

É o culminar de todo o processo, desde a infância. O desenvolvimento cultural em torno do empreendedorismo é a chave para o sucesso de um país. As instituições de ensino superior devem ser o principal eixo de todo esse mecanismo.

9. Neste sentido, quais foram as grandes mais-valias da passagem pelo ISEP?
O desenvolvimento de competências numa instituição de ensino superior é fundamental para a competitividade no mercado de trabalho. A troca de experiências vividas, e a discussão de problemas reais, com o auxílio dos docentes é o processo mais acelerado para o desenvolvimento de projetos e ideias.
É-me bem presente a discussão de problemas e o desenvolvimento de soluções com vários docentes, como os engenheiros Taborda, Trigo, Teresa Neto, entre outros...

10. Como descreve o empreendedorismo numa ideia?
É a arte de empreender, de desenvolver e ir mais além.

M. G. ROCHA – ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES
«Tem como atividade obras públicas, infraestruturas, urbanizações, movimento de terras, construção civil e conservação/reabilitação.
Para tal, é composta por uma equipa com uma força de trabalho jovem, competente, tecnicamente rigorosa e muito experiente, apoiada por equipamento da mais alta tecnologia, proporcionando assim a melhor relação preço/qualidade
».

Se és um/a empreendedor/a ISEP, contacta-nos: gci@isep.ipp.pt

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