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PROGRESSO + ESPERANÇA = ENGENHARIA ISEP
22-03-2013

A missão da engenharia é contribuir para o progresso humano, alimentando a esperança com o futuro. A engenharia tem a melhoria do padrão de vida como objetivo e por isso tem sustentado as grandes revoluções e avanços materiais. Numa altura de desafios críticos e complexos, seja na gestão de recursos energéticos, no combate às alterações climáticas ou no nivelamento das condições de mobilidade social; seja na reabilitação urbana, gestão do território ou no desenvolvimento de ambiente inteligentes, inclusivos e sustentáveis, a engenharia emprega o espírito crítico, o raciocínio lógico, a criatividade e inovação para impulsionar um novo crescimento económico. Na competitividade, criação de valor acrescentado e diferenciação, a chave passa sempre pela engenharia.

É neste sentido que o Instituto Superior de Engenharia do Porto se tem afirmado na criação e partilha de conhecimento. Com 10 unidades de investigação e desenvolvimento tecnológico orientadas para soluções de saber aplicado, o ISEP trabalha dia-a-dia com empresas e redes internacionais para criar oportunidades de progresso e esperança.

A inovar desde 1852, o ISEP alimenta vários projetos de investigação de ponta. Desenvolvemos cidades inteligentes no CISTER; ao participar no projeto AAL4ALL, o GECAD apoia a criação de um cluster da saúde na West Coast of Europe; o GICEC apresentou uma solução de fachadas, que premeia a pedra portuguesa, a segurança, economia e ambiente; o GRAQ tem investido na segurança alimentar e na biorremediação de solos e águas; a Unidade de Robótica e Sistemas Inteligentes do INESC TEC promove uma visão em que os sistemas autónomos poderão ser cruciais para batalhas como a do combate aos fogos florestais. São vários os investigadores e as nacionalidades que trabalham na I&DT do ISEP. Apresentamos alguns projetos de ponta:

O grupo de investigação Graphics, Interaction and Learning Technologies (GILT) tem vindo a trabalhar na conceção, desenvolvimento e implementação de jogos sérios (serious games), enquanto ferramenta de apoio ao desenvolvimento do potencial humano. Com potencialidades para testar e apoiar o desenvolvimento de competências em áreas que vão do ensino e formação, à saúde, à gestão e apoio à internacionalização, entre outras, os resultados deste grupo de investigação, colocam-no entre as principais referências europeias a este nível. O GILT coordena vários projetos cofinanciados com fundos comunitários, como o Serious Learning Games (SELEAG) e o Game Based Language Learning (GABALL) ou as redes Serious Games Network (SEGAN) e New Ways for Science Education (ICT Ways).

Na BioMark, Sensor Research está-se a trabalhar um projeto revolucionário, que quer desenvolver anticorpos sintéticos capazes de substituir as soluções tradicionais, com diversos ganhos. Os anticorpos sintéticos, também reconhecidos por anticorpos plásticos, estão a ser desenhados para o reconhecimento de moléculas biológicas (biomarcadores) associadas a várias doenças. Já se desenvolveram anticorpos plásticos para monitorização de biomarcadores de doenças cardíacas, mas a mais recente unidade de investigação do ISEP conta agora com uma prestigiada bolsa europeia no valor de 1 milhão de euros para ajudar a combater o cancro. Esta solução permitirá garantir uma maior fiabilidade dos compostos, reduzir custos e ultrapassar testes em animais, mas acima de tudo, será um contributo para a uma deteção rápida, precoce e indolor de células cancerígenas.

Numa outra área, o Centro de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia Mecânica (CIDEM) destaca a impressão 3D como uma das tecnologias mais promissoras do ano. Capaz de executar modelos físicos tridimensionais de peças ou moldes desenhados com software técnico, esta tecnologia permite testar aspetos estéticos e funcionais para apoiar a decisão de produção. O CIDEM tem já realizado diversas peças, quer em trabalhos para o exterior, quer na vertente académica de apoio à licenciatura e mestrado em Engenharia Mecânica. Inclusive, organizou a exposição “Com os Olhos na Ponta dos Dedos”, de réplicas em miniatura de diversos objetos expostos no Museu do ISEP. O CIDEM espera agora evoluir para a criação de modelos funcionais, com a necessária resistência física.

Mas a engenharia ISEP passa também pela criação de valor acrescentado, seja na revalorização de produtos ou no desenvolvimento de novos materiais. Nesse sentido, o Centro de Inovação em Engenharia e Tecnologia Industrial (CIETI) espelha mais-valias da ligação académico-empresarial em projetos como o Fleshdiesel. Promovido em parceria com o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro e as empresas Curtumes Fabrícios e Bioportdiesel, este projeto incidiu na valorização da raspa da tripa. Cofinanciado pela Agência da Inovação / Programa QREN, este projeto propõe transformar a raspa da tripa e a raspa verde da indústria de curtumes – um dos seus resíduos mais problemáticos – em gordura e num elemento proteico. Se o elemento proteico é passível de aproveitamento no setor agrícola, o principal componente – a gordura – é tratado para produção de biodiesel. Deste modo, o CIETI não só contribui para eliminar custos ambientais e financeiros do setor, como avança uma nova solução energética, explorando novas oportunidades de negócio.

Seja qual for o desafio, a engenharia é um aliado. São novas tecnologias que irão definir uma sociedade mais verde, próspera e equilibrada. No ISEP, trabalhamos para demonstrar que o caminho é para a frente, de encontro ao futuro.

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