Estudar

SOMOS ISEP: Carlos Silva
22-01-2020

Carlos Silva estuda Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e integra a família de Embaixadores do ISEP. Natural de Carrazeda de Ansiães, faz teatro amador desde o secundário e adora ir ao cinema. O voluntariado é uma das suas grandes paixões: fez parte do projeto "FAP no Bairro", através do qual trouxe dois grupos de crianças a visitar o ISEP, e, neste momento, está ligado à iniciativa "Just a Change" que reabilita dezenas de casas por ano.

- Porque escolheste estudar no ISEP?

Para além da localização, - a cidade do Porto é incrível -, escolhi pela qualidade de ensino e empregabilidade. Algumas pessoas que conheço e que trabalham na área, diziam-me que os alunos do ISEP eram espetaculares e tinham rendimento imediato mal chegavam às empresas.

- Como recordas os primeiros tempos no Instituto?

Foi um período de grandes mudanças. O ensino superior é bastante diferente do secundário. Recordo-me da minha primeira aula teórica em auditório em que pensei “Wow! Isto é como nos filmes!”.

- Se pudesses aliar um ou mais cursos ao teu, qual(ais) escolhias?

Definitivamente aliaria Engenharia Biomédica. Tive pena de ter deixado de estudar Biologia quando entrei para o meu curso. Além disso, estamos a entrar numa era em que há cada vez mais união entre a eletrónica, a natureza e o corpo humano. Mas, também adicionaria algumas componentes de Engenharia Mecânica devido ao meu gosto por robótica.

- O que mudavas e o que mantinhas para sempre no ISEP?

É muito difícil responder a esta pergunta porque tudo tem os seus defeitos e qualidades, mas, certamente, que manteria o corpo docente e os funcionários dos mais diferentes serviços do ISEP que me marcaram pela positiva. Não poderia manter os alunos pelos melhores motivos.

- Para ti, o que distingue o ISEP de outras instituições de ensino de engenharia?

Para mim, o principal fator são as pessoas que fazem parte do instituto. Não vale a pena ter as melhores instalações e equipamentos se não existir uma organização capaz de orientar os alunos para que tenham a melhor experiência possível. Outro aspeto que valorizo muito é a liberdade para qualquer pessoa expressar a sua opinião, dinamizar novas ideias e ter meios para o fazer. 

- Uma curiosidade que os teus colegas não sabem sobre ti.

No 12.º ano cheguei a estar indeciso entre engenharia ou um curso de teatro-circo.

- Se pudesses mudar algo no mundo…?

Acho que apenas estas duas medidas podiam mudar muita coisa: construir boas escolas e dar livre acesso à cultura, como fazendo parte dos Direitos Humanos.

- Qual é o teu maior sonho e o teu maior medo? 

Não gosto de dar parte de fraco e dizer que tenho medo. E costumo dizer que tenho grande respeito por aranhas! O maior sonho é ter um impacto significativo no mundo.  

- Imagina que tinhas um livre-passe para fazer aquilo que quisesses. O que seria?

Viajar no tempo e no espaço. Se tivesse essa possibilidade, teria tempo útil para aprender o que quisesse, conhecer o mundo e ter infinitas experiências.

- Que mensagem gostavas de deixar aos novos alunos?

Tenho uma mensagem muito simples: divirtam-se! Divirtam-se nas aulas, pois há sempre algo engraçado que se pode criar com as coisas que, à partida, possam parecer mais aborrecidas. Recomendo também que façam, pelo menos, um semestre em intercâmbio (como, por exemplo, através do programa ERASMUS).