Nuno Laranjeira sempre se sentiu fascinado pelo mundo automobilístico. De tal maneira, que no Secundário frequentou um curso profissional de Mecatrónica Automóvel. Exigente e rigoroso no cumprimento dos seus objetivos, o jovem trabalhou algum tempo na área. No entanto, o seu desejo de ir mais longe levou-o a ingressar no curso de Licenciatura de Engenharia Mecânica Automóvel. Com 27 anos, está prestes a alcançar o seu diploma no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).
-Porquê o ISEP?
Escolhi o ISEP, pois tive conhecimento por antigos estudantes que era um estabelecimento de ensino bastante conceituado e com o curso que eu desejava frequentar.
-Quais os motivos que te levaram a apostar neste curso?
Eu sempre gostei da área automóvel tanto que, entre o 9.º e o 12.º ano de escolaridade, concluí um curso profissional de Mecatrónica Automóvel. De seguida, trabalhei na área alguns anos e percebi que queria dar continuidade a esta profissão, pelo que decidi estudar e dar um passo mais além.
-O que mais te fascina na área?
A área automóvel fascina-me desde o próprio design até à grande tecnologia aplicada ao veículo.
-A Licenciatura está a corresponder às tuas expetativas? E o ISEP?
Apesar de haver sempre algo a melhorar, penso que o curso que frequento está bem organizado e gerido. Estou praticamente a acabar a Licenciatura, sentindo-me contente não só com o que aprendi, mas também com a minha evolução. Não frequento todos os Departamentos do ISEP, contudo posso dizer que o de Mecânica tem boas instalações e conforto. Grande parte dos docentes são ótimos profissionais no que fazem e preocupam-se com a aprendizagem dos estudantes.
-Como é viver e estudar no Porto?
Vivo a cerca de 15 km do ISEP e nem sempre é fácil o acesso ao Porto devido ao trânsito. Por outro lado, é bom que as instituições de Ensino Superior estejam na cidade e relativamente perto uma das outras, até pelo próprio contacto e convívio com colegas de faculdades diferentes.
-Que factos têm marcado mais esta experiência?
Ter ingressado no Ensino Superior fez-me descobrir que tenho um gosto especial pela aprendizagem, algo que antes não tinha. O contacto entre pessoas com culturas variadas, desde estudantes a docentes, fez-me ver as coisas de maneira diferente e com outra perceção.
-Para finalizar, que conselhos gostarias de dar a quem está prestes a ingressar no Ensino Superior?
Penso que para todos aqueles que têm gosto, objetivos e espírito sacrifício será possível, com alguma facilidade, estar ativo e alcançar a Licenciatura.