O Instituto Superior de Engenharia do Porto está integrado no Projeto Sociedade, Escolas e Investigação (SEI) para promover a ciência e a engenharia juntos dos mais jovens, em parceria com a Câmara Municipal do Porto.

O Projeto Sociedade, Escolas e Investigação (SEI) pretende contribuir para o sucesso escolar e incentivar os jovens para uma carreira de investigação, aumentando também a visibilidade das atividades de investigação desenvolvida na cidade e aproximando os vários agentes de educação e investigação.

Neste sentido, o ISEP vai promover pequenos projetos de engenharia para alunos do 8º-12º anos do Agrupamento de Escolas Fontes Pereira de Melo.

PROJETOS ISEP-SEI

Cria uma história interactiva, um jogo, etc.
Neste trabalho pretende-se que os alunos utilizem uma ferramenta de programação, o Scratch, para criar uma história interativa, um jogo, etc..

Estudo e construção de uma ponte treliçada (em esparguete)
O projeto envolve: estudo do equilíbrio de um ponto material, equilíbrio de forças; equilíbrio de um corpo e determinação de reações numa viga simplesmente apoiada. Cálculo analítico de uma estrutura articulada (treliça) e verificação dos resultados obtidos recorrendo a um programa de cálculo automático.

Como se faz uma célula fotovoltaica de corantes?
A primeira fase do projeto refere-se à construção da célula solar que compreende a preparação do elétrodo negativo e do elétrodo positivo, colocação da solução colorida, ou seja o corante, no elétrodo negativo e assemblagem da célula fotovoltaica final. Na segunda fase será realizada a caracterização da célula solar. Este procedimento inclui o estudo da curva corrente-tensão (I-V) e a determinação da potência da célula fotovoltaica (em função da resistência de carga). Isto permite obter vários parâmetros importantes do dispositivo como a eficiência de conversão, o fator de forma entre outros.

Gestão de Resíduos de Laboratórios do ISEP
Mês 1: Breve caracterização e tratamento de um resíduo de Dicromato de Potássio. Controlo de qualidade do efluente gerado e comparação com os valores da legislação em vigor. Condições de descarga.
Mês 2: Tratamento do resíduo Doseamento do Fe(II) e Fe(III) por dicromatometria. Controlo de qualidade do efluente gerado e despejo (se possível), respeitando as condições de descarga.
Mês 3: Tratamento do resíduo Doseamento de Cloretos pelo Método de Mohr. Controlo de qualidade do efluente gerado e despejo (se possível), respeitando as condições de descarga.
Mês 4: Tratamento do resíduo da Mistura de Permanganato e Dicromato. Controlo de qualidade do efluente gerado e despejo (se possível), respeitando as condições de descarga.
Mês 5: Tratamento do resíduo de Azoto Kjeldahl. Controlo de qualidade do efluente gerado e despejo (se possível), respeitando as condições de descarga.

O Chuveiro Digital
O objetivo deste projeto é no final poder responder à seguinte questão: será o chuveiro digital capaz de educar o utente para o custo e consumo desnecessário?

No final um estudantes vão apresentar os projetos num evento público da responsabilidade da Câmara Municipal do Porto.

Estas iniciativas são coordenadas por Eduarda Pinto Ferreira, docente do Departamento de Matemática.